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Aos 50, 60 ou quase 70 anos, trabalhadores têm vencido o medo de empreender e criado negócios para aumentar a renda da família. Integrantes da baixa renda, esses profissionais encontraram no crédito uma forma de colocar uma ideia em prática ou mesmo de expandir a microempresa. Com 69 anos, seu Wilson de Oliveira Felix pegou R$ 1 mil emprestado no Bandes, pela linha Nossocrédito. Ele, sua esposa e sua filha começaram a fabricar sabão, desinfetante e amaciante para vender na comunidade onde moram, na região de São Pedro, em Vitória.
Seu Wilson, que estava desempregado e também não conseguia se aposentar pelo INSS, encontrou no aproveitamento do óleo de cozinha a chance de sustentar seu lar. “Faltam apenas três parcelas de R$ 72 para eu quitar o empréstimo. Com o dinheiro, eu comprei o material necessário para fabricar os produtos. O dinheiro tem dado para a gente sobreviver”.
Outro empreendedor que não se importou com sua idade para abrir um negócio é seu Ezequiel de Almeida Paulino, de 64 anos. Ele e sua mulher abriram há quatro anos uma pequena lojinha no bairro Nova Rosa da Penha I. Como as vendas começaram a crescer, precisaram aumentar a loja e contaram também com o Nossocrédito para isso.
“Eu sou carpinteiro e deixo minha esposa na loja. Lá, ela consegue complementar a nossa renda. O negócio é informal ainda. No futuro queremos legalizá-lo”, conta.
Segundo o presidente do Bandes, Guerino Balestrassi, desde o início da operação do Nossocrédito, dos R$ 350 milhões liberados de empréstimos, em 87 mil projetos, R$ 70 milhões foram destinados para empreendedores com mais de 50 anos.
“A função do Nossocrédito é atender ao mercado local, ajudar os bairros a crescerem economicamente e dar oportunidade aos empreendedores de todas as idades”.
Esse público representa 22% das pessoas que conseguiram apoio do banco de 2003 a 2012.
Outro empreendedor que não se importou com sua idade para abrir um negócio é seu Ezequiel de Almeida Paulino, de 64 anos. Ele e sua mulher abriram há quatro anos uma pequena lojinha no bairro Nova Rosa da Penha I. Como as vendas começaram a crescer, precisaram aumentar a loja e contaram também com o Nossocrédito para isso.
“Eu sou carpinteiro e deixo minha esposa na loja. Lá, ela consegue complementar a nossa renda. O negócio é informal ainda. No futuro queremos legalizá-lo”, conta.
Segundo o presidente do Bandes, Guerino Balestrassi, desde o início da operação do Nossocrédito, dos R$ 350 milhões liberados de empréstimos, em 87 mil projetos, R$ 70 milhões foram destinados para empreendedores com mais de 50 anos.
“A função do Nossocrédito é atender ao mercado local, ajudar os bairros a crescerem economicamente e dar oportunidade aos empreendedores de todas as idades”.
Esse público representa 22% das pessoas que conseguiram apoio do banco de 2003 a 2012.
“A tendência é de que nos próximos anos o percentual de empréstimos concedidos às pessoas com mais de 50 anos chegue a 40%. Estimo que já poderemos observar esse percentual em 2020”, diz.
Essa previsão de Balestrassi é baseada no tempo maior que o jovem tem esperado para entrar no mercado de trabalho.
“Muitos preferem estudar, se qualificar e só depois entrarem no mercado. Eles vão chegar aos 50 anos no auge da carreira profissional e por isso vão ter mais interesse de abrir um negócio nessa fase da vida”, acredita.