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Um texto do escritor Paulo Coelho nos faz refletir muito sobre a vida, mas igualmente sobre o universo corporativo.
O texto se chama Do Peregrino. Leia abaixo:
Um peregrino está obrigado a compartilhar com os outros tudo o que sabe do caminho. Quem ajuda, sempre é ajudado.
Precisamos dividir. Mesmo que sejam informações que todos já sabem, é importante não se deixar levar pelo pensamento egoísta de chegar sozinho ao fim da jornada. Quem faz isto, descobre um paraíso vazio, sem qualquer interesse especial – e em breve está morrendo de tédio.
Não podemos pegar as luzes que iluminam o caminho, e carregar conosco. Se agirmos assim, vamos encher nossas mochilas com lanternas, mas – para abrir espaço – teremos que nos livrar do alimento que nos dá força para seguir adiante: amor.
Neste caso, mesmo com toda a luz que carregamos, não vamos contar com uma boa companhia. De que adianta?
Permita-me fazer duas reflexões a respeito, uma pessoal e outra profissional.
Pessoal
Ajudar os outros é tudo de bom, desde que não prejudique a nossa vida. Devemos dividir nosso conhecimento, nosso amor, nosso sorriso.
Não precisamos ser egoístas. Durante toda a vida teremos a abundância de inteligência, raciocínio e aquilo que nós mesmos desenvolvermos.
Ame muito. Perdoe também. Seja feliz!
Profissional
A primeira frase do texto talvez seja uma das maiores dificuldades que as empresas possuem: Dividir o conhecimento. Não apenas o know how, mas principalmente a informação entre os setores. Um setor faz algo e outro não sabe e acaba cometendo erros.
O mesmo vale para a segunda parte do texto, não podemos levar as luzes do caminho, porém nosso conhecimento sempre levaremos conosco.
Assim sendo, qual a lição do peregrino?
Que a vida é mais do que apenas sonhos, precisamos perdoar, dividir nosso amor pelo universo.
Qual a lição corporativa?
Dividir a informação, buscar crescer o conhecimento e principalmente espalhar a bondade, razão e amor no caminho.
Como diria Renato Russo, sem amor eu nada seria...