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Em maio, a inflação medida pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1) ficou em 0,56%, 0,28 ponto percentual a mais do que em abril, quando ficou em 0,84%.
O percentual apurado no IPC-C1 em maio está acima da inflação geral medida pelo IPC-BR, que ficou em 0,51% no quinto mês do ano. Nos últimos doze meses, o índice acumula variação de 6,09%, enquanto que o IPC-BR registra taxa de 6,37%.
O IPC-C1 é calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos mensais.
Influências
O resultado, de acordo com dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta terça-feira (7), deve-se aos grupos Despesas Diversas, Alimentação, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação e Vestuário.
O grupo Despesas Diversas foi de 1,48%, em abril, para 0,24%, em maio; enquanto que Alimentação foi de 1,2% para 0,08%; Saúde e Cuidados Pessoais, de 1,44% para 0,56%; Educação, Leitura e Recreação registrou deflação ao sair de 0,66% para -0,07%; e a inflação do grupo Vestuário desacelerou de 1,17% para 0,72%.
Dentro desses grupos contribuíram para esse movimento os itens: cigarros (2,31% para 0,25%), hortaliças e legumes (5,18% para 2,44%), material escolar e livros em geral (1,25% para 0,21%) e calçados (1,78% para 0,07%).
Aceleração
Segundo a FGV, os grupos Transportes e Habitação impediram uma desaceleração maior da inflação para os consumidores com renda de um a 2,5 salários mínimos. No primeiro caso, entre abril e maio, a taxa passou de 0,11% para 1,02%, influenciada pelo aumento da tarifa do ônibus urbano (de 0% para 1,11%).
Já no caso do grupo Habitação, o aumento dos preços dos produtos e serviços do grupo foi de 1,15% em maio, contra a alta de 0,31% em abril. Contribuíram para a alta o reajuste das taxas de água e esgoto, que passou de 0% para 3,18%.