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Em março deste ano, 28,8% dos consumidores brasileiros estavam inadimplentes há mais de um ano, segundo o indicador da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil, divulgado na quinta-feira (9).
Desse percentual, 8,91% dos consumidores ficaram até dois anos inadimplentes e 6,58%, até três anos. Outros 10,31% ficaram endividados por até quatro anos e 2,57%, por cinco anos. Ainda segundo pesquisa, 0,43% teve suas dívidas prescritas.
O levantamento também mostrou que 25,87% das pessoas ficaram inadimplentes por até 13 dias, enquanto 17,2% por um período de até 30 dias. Outros 8,11% e 3,41% demoraram até 60 e 90 dias para quitar seus débitos, respectivamente. Ficaram inadimplentes por até seis meses 9,79% dos consumidores e, por até um ano, 6,82%.
Faixa etária
O indicador também revelou que os consumidores entre 30 e 39 anos lideraram os registros de inadimplentes no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), com 26,95% das inclusões.
Em seguida, ficaram os clientes com idade de 40 a 49 anos (20,69%), de 50 a 64 (16,07%), de 25 a 29 (15,42%) e de 18 a 24 anos (12,97%).
As pessoas com idade acima de 65 anos tiveram o menor percentual de registros, de 6,46%.
No confronto por gênero, as mulheres foram responsáveis por 56,15% das inclusões, enquanto os homens responderam por 43,85%.
Cancelamentos
Se as mulheres foram responsáveis pela maior parte das inclusões no SPC no último mês, foram elas também que tiveram, no período, o maior número de registros cancelados, que acontece depois de quitada a dívida, com 55,81%, contra 44,19% deles.
Por faixa etária, o maior volume de regularização dos débitos foi novamente dos consumidores com idade de 30 a 39 anos, com 27,52% dos cancelamentos.
As outras faixas de idade, por sua vez, ficaram da seguinte forma: de 40 a 49 anos, com 20,69% dos cancelamentos, de 50 a 64 anos, com 16,07%, de 25 a 29 anos, com 15,42%, de 18 a 24 anos, com 12,97%, e acima de 65 anos, com 6,47%.
Em março, o volume de consumidores inadimplentes incluídos no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) aumentou 11,68%, em relação a fevereiro, e recuou 2,79% frente ao mesmo período do ano passado. Já os cancelamentos avançaram 14,13% e 9,87%, na mesma base comparativa.