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O Governo Federal, em parceria com o Banco do Brasil, apresentou nessa segunda-feira (16/09), um novo cartão de crédito e débito voltado para Microempreendedores Individuais (MEIs). A novidade foi lançada durante a MPE Week, evento voltado ao apoio de pequenas empresas, e promete oferecer benefícios como anuidade zero, parcelamento de compras e faturas, além de facilitar o controle financeiro e o fluxo de caixa dos pequenos negócios.
O cartão MEI, que conta com uma logomarca personalizada e um QR code que direciona ao Portal do Empreendedor, tem como principal objetivo promover a formalização dos microempreendedores, facilitar transações comerciais e contribuir para a sustentabilidade dos negócios. Com a possibilidade de adesão futura de outras instituições financeiras, o produto também centraliza o pagamento de contas e boletos, o que deve ajudar os empresários a organizar suas finanças de forma mais eficiente.
Além das vantagens financeiras, como o parcelamento de compras, o cartão MEI também proporciona capacitação empreendedora gratuita por meio da Liga PJ, e oferece prêmios aos participantes da plataforma Universo Ourocard. Segundo o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, o cartão surge como uma ferramenta importante para incentivar o crescimento e reconhecimento dos pequenos negócios no Brasil.
"Essa iniciativa é positiva, porque sempre é importante auxiliar os pequenos negócios, que contribuem para o crescimento e desenvolvimento da economia. O projeto prevê a anuidade zero para os MEIs, o parcelamento das compras, parcelamento das faturas, auxílio no controle financeiro e no fluxo de caixa e por centralizar todos os pagamentos de contas e boletos em uma única fatura, é muito positivo, facilita a gestão dos MEIs. No entanto, é importante alertar, que os MEIs, por estarem dispensados de uma assessoria contábil, tem poucos controles e toda essa movimentação financeira deve estar compatível com seu faturamento", explicou o diretor legislativo da FENACON, Diogo Chamun.
Ainda segundo ele, O MEI é uma grande iniciativa no apoio aos pequenos empreendedores e no combate a informalidade, mas deve ser fiscalizado para ocorrerem distorções. "As medidas do governo não devem incentivar as malandragens, porque já tem casos de microempresas sendo baixadas em troca de dois ou três MEIs com familiares. Isso é a burla da regra, não é legal e tem que ser fiscalizado. Por um lado o governo facilita, o que é muito positivo, mas por outro precisa fiscalizar", disse.