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Um ano de pandemia: empregos se mantêm com adaptações

Recentemente, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou a continuidade do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda

Recentemente, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou a continuidade do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda justamente por ser este programa o responsável pela preservação de trabalhos formais contra todos os impactos negativos da COVID-19. Na crise causada após um ano de pandemia, o programa permitiu a suspensão de contrato e redução de salários e jornada.

A notícia é boa tanto para quem gera empregos quanto para quem precisa deles, na visão de Eliane Catalano, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA. A especialista entende que o momento é de adaptação para todos e a iniciativa representa a manutenção da economia dentro do possível:

“Estamos em um momento bem diferente do que tínhamos até março de 2020, exatamente um ano atrás. Para não fechar suas portas, muitas empresas se valem destas medidas governamentais para seguirem adiante. O empregador conseguiu reduzir jornada de trabalho e salário, por até 90 dias, ou mesmo suspender contrato de trabalho por até 60 dias. Para muitos empresários, era isso ou fechar as portas” pontua Catalano.

Para os trabalhadores, o programa permitiu a manutenção do emprego durante o tempo de vigência dos acordos e pelo mesmo tempo depois que o acordo acabar:

“Um acordo de redução de jornada de 90 dias de duração também garantiu ao trabalhador a permanência no emprego por mais 90 dias após o fim do acordo. A pandemia ainda não passou, portanto a manutenção deste programa é o ideal para um próximo reaquecimento gradual, que já percebemos em marcha lenta nos últimos meses”.

Mesmo com estes sinais de melhora apontados por Catalano, a taxa média anual de desemprego no Brasil foi de 13,5% em 2020, a maior já registrada desde o início da série histórica em 2012, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Esperança em alta
Para Catalano, apesar dos números atuais não favoráveis, alguns setores estão se reinventando e a manutenção deste programa pode ser vital para melhorar o mercado de trabalho agora, um ano após o começo da pandemia:

“Ainda há movimentação no setor de logística muito forte que não vai parar de criar vagas, tem o marketing digital e a comunicação como um todo, justamente para facilitar as vendas online, tão recorrente na pandemia. É verdade que as empresas de manufatura estão ainda no alerta pela matéria prima, como plástico e aço, mas a tecnologia está com tudo. Vemos muitas fábricas de computadores e celular com força, muito em virtude do home office que fez aumentar a procura por esses dispositivos” completa.

A dica de Eliane é estar atento aos setores de crescimento e aproveitar um potencial tempo ocioso para fazer cursos online e se candidatar nesses