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Todos sabem do impacto inicial causado pelo COVID-19 na geração de empregos, com redução de abertura de vagas em março. Passados seis meses, o cenário já é outro e o reflexo desta retomada está nos números divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) através do Indicador de Antecedente de Emprego (AIEmp), que mostrou uma melhora no mercado de trabalho em agosto. O indicador saltou 8,8 pontos em agosto, para 74,7 pontos, chegando próximo dos números de março (82,6 pontos), justamente quando a pandemia alcançou terras brasileiras.
“O pior momento do mercado de trabalho realmente ficou no susto do COVID-19, nos primeiros meses da pandemia. Mas este cenário de congelamento de contratações acompanhou o aumento de vagas nas modalidades de trabalho temporário” explica Eliane Catalano, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA!
Os dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram exatamente o que a especialista da RH NOSSA aponta. A redução das admissões diretamente pelo empregador foi substituída pela contratação via empresas de consultoria via RH NOSSA, por exemplo.
“No começo o próprio mercado não sabia o que enfrentaríamos e a queda na abertura de postos de trabalho foi inevitável logo no começo da quarentena. É claro, que muitas empresas encerraram operações e fecharam filiais, mas a não abertura de vagas foi mais acentuada.”
Serviços Terceirizados e trabalho temporários se destacam
O que está fazendo com que as empresas voltem a contratar é justamente a adaptação de seus negócios aos modelos de contratação que estão em alta. A busca por soluções terceirizadas, assim como pelas vagas temporários, aumentaram com essa mudança de estratégia de diversas empresas:
“O mundo mudou e as demandas também. Muitas empresas encontraram, nestes dois segmentos, a melhor opção para dar estabilidade à suas operações através de adaptações de departamentos inteiros. Tivemos empresas de tecnologia, por exemplo, que migraram para o home office para reduzir custos. São adaptações necessárias para redução de custos e cuidados com a pandemia”.
A retomada está mais acelerada nos setores de saúde, produção, varejo e, principalmente, de logística. A logística, portanto, está em alta e as empresas já entenderam que podem sair ganhando se procurarem soluções terceirizadas ou procurar trabalhadores temporários.